Mercado Jogo Online Regulado .EU mas para quando?

 

A Comissão Europeia pretende publicar um plano regulador sobre jogo online para todos os seus estados membros, esta notícia já havia sido avançada por nós em 2011. A publicação do plano de regulação havia sido agendado para 26 de Setembro de 2012, no entanto foi adiada esta semana.

O comissário do Mercado Interno e Serviços Michel Barnier anunciou a elaboração deste plano em Junho passado, alertando para a abertura de investigações sobre quebra das directivas europeias nas restrições dos mercados regulados. Há que referir que os mercados regulados Italiano, Françês, Espanhol e Belga não cumprem essas mesmas directivas e como tal aquando da saída do plano europeu que regule o mercado terão de alterar as suas regras.

Esta ameaça já se fez sentir em França, onde a ARJEL alterou a lei local para permitir que qualquer jogador com uma conta bancária num país da União Europeia se possa inscrever nas salas online de domínio .FR, no entanto também isso terá de ser alterado pois todos os jogadores irão passar a pertencer ao mercado .EU.

O mercado regulado de jogo online europeu pretende criara um mercado onde todos os jogadores da união europeia possam jogar livremente, como tal os jogadores de poker online da Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia e Reino Unido (27 estados membros) irão poder jogar todos juntos num mercado totalmente regulado!

Quanto a nós em Portugal sabe-se da existência dos planos absurdos da Santa Casa da Misericordia para regular o jogo online esperemos que os planos deles não vanacem ou que a lei de jogo europeia saia antes.

De qualquer das formas os jogadores de poker online portugueses não se deverão preocupar muito com isso pois com as recentes medidas de austeridade do governo de Passos de Coelho com o aumenta da taxa de IRS e toda a sua contestação deverá fazer com que o Governo caia antes do final do ano.